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Aprovado Aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho do Saúde Caixa com Maioria dos Votos dos Sindicatos



Empregados ativos, aposentados e pensionistas titulares do Saúde Caixa tiveram uma decisão importante na última terça-feira (5), em assembleias organizadas por sindicatos bancários de todo o Brasil. O aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do plano de saúde foi aprovado por 73,6% dos sindicatos que participaram. No cômputo geral, 51,6% dos votantes se posicionaram a favor da proposta.

A Feeb SP/MS orientou a aprovação da proposta e obteve 53,14% votos SIM.

A assembleia em São Paulo, a maior base sindical da categoria bancária do país, teve que ser suspensa às 11h, devido a uma decisão judicial provocada por um pedido de liminar de um militante da oposição. Até o momento da suspensão, mais de 1.300 votos haviam sido registrados, com 67% de aprovação ao acordo. Uma nova data foi marcada para a continuidade da votação, prevista para sexta-feira, dia 8.


Detalhes do Acordo e Implicações Futuras


Davi Zaia, presidente da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS), ressalta a importância da aprovação, que não traz reajustes para os titulares sem dependentes, mantendo a contribuição em 3,5% sobre a remuneração base. Ele destaca que “o acordo é um passo para a melhoria do Saúde Caixa e para zerar o déficit projetado de R$ 422 milhões em 2023”.

As negociações, segundo Zaia, foram intensas, marcadas por propostas de reajustes significativos e discussões sobre a cobrança por faixa etária.

Reginaldo Breda, secretário geral da FEEB SP/MS, complementa que “a proposta aprovada busca equilibrar a relação custo-utilização entre os diferentes segmentos de usuários, sem impor reajustes para os titulares sem dependentes”.


Estratégias para Superar o Déficit Financeiro


A Caixa havia projetado um déficit de R$ 422 milhões para 2023 e uma possível continuação do desequilíbrio financeiro em 2024, estimado em R$ 660 milhões. Inicialmente, a solução proposta incluía um aumento na contribuição dos titulares para 6,46% da remuneração base, além de 0,67% por dependente, com um teto de 7,8%. Além disso, a Caixa sugeriu a cobrança de 4,18 parcelas extraordinárias para cobrir o déficit de 2023.

Tesifon Quevedo Neto, representante da FEEB SP/MS na Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE Caixa), enfatiza que “com o acordo aprovado, será possível zerar o déficit de 2023 sem parcelas extraordinárias e manter a contribuição dos titulares em 3,5% da remuneração base. O teto máximo de comprometimento da remuneração base (RB) será de 7%”. Quevedo Neto também menciona avanços adicionais trazidos pela proposta, como o acesso a dados primários do plano e o retorno de comitês de credenciamento.


A Jornada Continua


Apesar da aprovação, a luta pela melhoria do Saúde Caixa não termina aqui. O objetivo é seguir pressionando por melhorias no plano, uma das principais conquistas da categoria. Isso inclui derrubar o teto estatutário de gastos com a saúde dos empregados pela Caixa, atualmente fixado em 6,5% da folha de pagamento, e garantir avanços na rede de atendimento.



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