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Encontro Nacional dos Trabalhadores do Bradesco formaliza reivindicações




Bancários participaram nesta terça-feira (03), do Encontro Nacional de Trabalhadores do Banco Bradesco. O Encontro trouxe em sua programação assuntos como Saúde do Trabalhador, Segurança Bancária, Balanço do Banco, Teletrabalho, Auxílio Educacional e atual conjuntura do país.

O documento será encaminhado à direção do banco.


Atual conjuntura


A programação incluiu palestra sobre o tema: “O Brasil que queremos”, ministrada pela presidente da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.


“Nós temos que discutir o Brasil que a gente quer, para pensar numa solução para este mundo que está tão doente. É importante falar do geral, para depois falarmos do específico. Olhando o geral para saber como vamos atuar por banco”, salientou Juvandia, que também é funcionária do Bradesco.


Saúde


A segunda mesa do dia trouxe a Saúde do Trabalhador como tema. A apresentação foi ministrada pelo secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT, Mauro Salles e o reflexo da pandemia na saúde do trabalhador entrou em debate. “O tema de saúde sempre foi muito importante para o movimento sindical bancário. Com a pandemia, ganhou ainda mais importância”, afirmou Salles,

O secretário de Saúde do Trabalhador também ressaltou que a pressão pela volta dos bancários vacinados. “O acordo que tivemos com a Fenaban é que não haverá volta sem negociar os critérios, com um protocolo único mínimo de procedimento. Temos que continuar protegendo os trabalhadores de riscos à sua saúde”, pontua.

A pressão do banco por metas também foi ressaltada durante a apresentação. “Mesmo no período da pandemia e com trabalhadores em home office houve pressão pelas metas, o que causou um impacto muito forte na saúde do trabalhador”, explica. Afastamento por doenças psíquicas, assedio moral e aumento de casos de Ler/ Dort também foram destacados e estão entre as causas do trabalho excessivo.


Segurança


Ainda na parte da manhã, o coordenador do Coletivo de Segurança Bancária da Confederação, Elias, Jordão, foi o convidado especial da mesa sobre unidades de negócio e segurança bancária. Para ele, “o ano de 2022 será fundamental para a segurança do bancário dentro das agências”.

Jordão, lamentou o investimento dos bancos em novos modelos de agências, as chamadas agências de negócios, sem portas de segurança. “Eles argumentam com as quedas nas estatísticas de crimes, pela digitalização e virtualização do dinheiro. A Polícia Federal, mesmo com a nossa pressão, tem autorizado o plano de segurança em agências que não circulam o numerário”, lamenta.


Fechamento de postos de trabalho e agências


Gustavo Cavarzan, técnico da subseção do Dieese da Contraf-CUT, mostrou que o fechamento dos postos de trabalho e o de agências são dois dos principais pontos do lucro do Bradesco nos últimos meses.

“O Bradesco está trocando agências por unidade de negócios, com menos bancários, menor estrutura de segurança o que aumenta seus lucros. A redução no emprego também chama atenção, principalmente, por ser em sua grande maioria de trabalhadores de agências”, explicou.


Teletrabalho


O teletrabalho também entrou na pauta. Os delegados e as delegadas do encontro nacional debateram a necessidade de negociar com o banco sobre o acordo de teletrabalho, assinado em 2020. “Precisamos rever pontos desde o acordo feito durante a pandemia e ajustar a necessidade do trabalhador que está há mais de um ano em home office”, explicou Magaly Fagundes, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.


A importância na participação dos bancários e dirigentes nas redes sociais em ações de tuitaço também foram reforçadas durante o Encontro.


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