Febraban: não podemos esperar mais um ano sem reforma tributária e administrativa
- admsindicatobancar
- 10 de jan. de 2022
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Em meio às incertezas em relação ao futuro econômico do país, o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que o Brasil não tem fôlego suficiente para aguentar mais um ano sem avançar com as reformas tributária e a administrativa.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, que altera as regras sobre o funcionalismo público brasileiro, foi aprovada em comissão especial na Câmara dos Deputados e aguarda relatório do Ministério da Economia e da Casa Civil, com a projeção de corte de gastos. A reforma tributária está dividida entre a PEC 45/2019, na Câmara, e a PEC 110/2019, no Senado. O primeiro texto espera o encaminhamento do ministro Paulo Guedes sobre os impactos do projeto. O segundo ainda está com a relatoria. A expectativa de um 2022 intenso afasta a possibilidade de aprovação das propostas.
Por isso, para o presidente da Febraban, a confiança dos agentes econômicos na retomada da agenda de reformas estruturais está entre as prioridades para o setor ano que vem.
A crítica ao setor público não caiu longe. Segundo executivo, o funcionalismo do Estado brasileiro está à margem do processo de transformação vivenciado no restante do mundo, onde se veriam avanços da tecnologia digital, a ampliação da disponibilidade e do tratamento de dados, além do desenvolvimento da inteligência artificial.
No âmbito regulatório, a redução do custo incidente sobre o setor bancário é um dos primeiros da lista da federação. A entidade apoiará pautas para reforçar garantias; reduzir custos financeiros e de capital; cortar ineficiências tributárias; e diminuir ineficiências trabalhistas. O Banco Central (BC) está ciente da agenda, mas é preciso acelerar o processo, defendeu Sidney, que também foi diretor da autoridade monetária.
Fonte: Jota




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