Quantidade de agências bancárias cai 10,8%, mas correspondentes aumentam nos últimos três anos
- admsindicatobancar
- 12 de nov. de 2021
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Apesar de todos os municípios do país ainda contarem com pelo menos um ponto físico de atendimento para serviços financeiros, 17,4 milhões de pessoas não têm acesso a uma agência bancária na sua região. A informação consta no Relatório de Cidade Financeira divulgado nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC).
O documento é elaborado a cada três anos e analisa o desenvolvimento da inclusão e educação financeira no país. Os dados do BC mostram uma redução no número de agências bancárias, mas um aumento significativo na quantidade de correspondentes e postos de atendimento no último triênio.
Em 2018, eram 21,2 mil agências bancárias no país, número que caiu para 18,9 mil em 2020, uma queda de 10,7%.
Já o número de correspondentes subiu 11,9%, de 118,4 mil para 210,6 mil em três anos, mesma trajetória dos postos de atendimento, que eram 15,9 mil em 2018 e chegaram a 18 mil no ano passado.
No total, o número de postos de atendimento subiram de 256 mil em 2018 para 276,3 mil em 2020. No ano passado, 408 municípios eram atendidos apenas por correspondentes, como lotéricas e o Banco Postal.
Segundo o relatório, a quantidade de agências bancárias se reduziu em cidades de todos os tamanhos, desde as com menos de 10 mil habitantes, até as metrópoles com mais de 1 milhão de pessoas.
Por outro lado, a substituição desse atendimento vem ocorrendo de forma diferente. Nas cidades menores, com até 50 mil pessoas, são os correspondentes bancários que ganham força, já em municípios maiores, é o número de postos de atendimento que cresce mais.
Auxílio emergencial
O documento também aponta que o auxílio emergencial impulsionou a inclusão das pessoas no sistema financeiro. Em 2020, o número de pessoas subiu quase 10%, 14 milhões de pessoas passaram a ter algum tipo de relação com bancos, cooperativas ou fintechs.
Com isso, 96% dos adultos no país tem relacionamento com alguma instituição financeira. Em 2017, o número era de 85%.
Fonte: O Globo




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