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Bancários participam do Dia Nacional de Luta Contra a Reforma Administrativa

Na próxima quarta-feira (18), as mobilizações acontecem com protestos, panfletagens e diversos atos nas redes sociais



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A quarta-feira (18), será marcada como um dia de luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32. Toda a categoria bancária estará engajada na luta, já que essa Reforma Administrativa destrói o serviço público do Brasil e ataca os servidores brasileiros.

As três esferas do funcionalismo público (federal, estadual e municipal) preparam uma paralisação. Também haverá mobilizações nas redes sociais, assembleias, panfletagens e protestos no Brasil inteiro.

A PEC 32 quer acabar com a estabilidade no serviço público, que segundo a proposta ficará restrita a carreiras típicas de Estado, já os profissionais das demais carreiras serão contratados por tempo indeterminado ou determinado.

“Os concursos públicos e a estabilidade são conquistas da Constituinte de 1988, que representam um avanço para a construção de um Estado democrático e social. Não podemos deixar que esse retrocesso atinja a categoria dos bancários”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Rio Claro e Região, Reginaldo Breda.


Na justificativa da PEC 32, o Executivo afirma que o objetivo da “reforma” administrativa é dar “maior eficiência, eficácia e efetividade” à atuação do Estado, o que na realidade se mostra contrária, já que acaba com a estabilidade, reduz os concursos públicos, substitui servidores estatutários por contratos precários, temporários e pela terceirização.

Os concursos são a forma mais democrática de ingresso na carreira pública, pois comprovam a qualificação, o conhecimento e a capacidade de forma impessoal para o cargo já que não existe indicação de políticos e autoridades do poder público.

“A luta é de toda a classe trabalhadora, porque geração de emprego decente é de interesse de todos os brasileiros e brasileiras”, destaca Breda.


Jornada de 6 horas poderá ser extinguida


Outro ponto a ser defendido durante o dia Nacional da Luta Contra a Reforma Administrativa é o direito adquirido da jornada de trabalho de 6 horas da categoria bancária, que a MP 1045 quer acabar.

A MP 45 prevê a criação de trabalhadores de “segunda linha”, que não terão direitos trabalhistas, como vínculo empregatício, férias, FGTS e/ou 13.º salário.

A emenda 40, ataca diretamente a jornada de seis horas dos bancários e reduz o adicional das horas extras. Com isso, a categoria estará sujeita a ter a jornada estendida para 8 horas mediante acordo individual ou acordo coletivo, fixando em 20% o adicional pelas horas extras que passam a compor a jornada normal de trabalho (sétima e oitava horas). Hoje, a legislação determina que a hora extra seja paga com adicional de 50% (segunda a sábado) e 100% (domingos ou feriados).


Vamos todos à luta no dia 18 de agosto contra a Reforma Trabalhista – PEC 32.

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