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Brasil precisa da Caixa para diminuir a desigualdade no país

Em ano eleitoral, alguns temas são recorrentes. É o caso da privatização. Nesta semana, em um vídeo que circula em uma rede social, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), defendeu que a Caixa Econômica Federal seja privatizada, alegando que o mundo está cada vez mais digital e faltará espaço para empresas como a Caixa.



Tal afirmação demonstra que o aspirante a candidato a presidente da República desconhece ou desconsidera a dimensão de uma empresa centenária como a Caixa, que está presente no dia a dia de milhões de brasileiros, que financia o sonho da casa própria e da educação, gera emprego e renda, e fomenta o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Uma empresa pública que provou ser essencial na pandemia.


Em 2020 e 2021, o banco efetuou o pagamento do Auxílio Emergencial à 68,3 milhões de pessoas, o que corresponde ao repasse de R$ 354,7 bilhões, dinheiro que socorreu famílias impactadas pelo desemprego e a fome, e ajudou movimentar a economia, que já estava fragilizada pela falta de medidas anticíclicas por parte do governo para conter a crise. Em 2008, a atuação estratégica dos bancos públicos, a exemplo da Caixa, ajudaram o Brasil a superar os efeitos da crise econômica internacional.


A Caixa tem sido responsável pela operação de diversos benefícios, programas sociais e trabalhistas, como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o Seguro Desemprego, o Bolsa Família (substituído pelo Auxílio Brasil), Minha Casa Minha Vida (substituído pelo Casa Verde e Amarela), dentre outros.


A Caixa é o banco que está mais presente nos rincões do país, fomentando o desenvolvimento regional. Assegura o acesso a produtos e serviços bancários à população de baixa renda, promovendo o resgate da cidadania de milhões de brasileiros e a inclusão social, com ofertas de serviços, créditos e produtos para um número maior de pessoas. É o caso por exemplo da agência-barco Chico Mendes, que atende às populações ribeirinhas no Amazonas.


A grande diferença entre bancos públicos, como a Caixa, está justamente na sua função social, que vai além da busca do lucro, como acontece no setor privado, onde o principal interesse é atuar em áreas lucrativas.


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